quinta-feira, novembro 18, 2010

conto um conto para você, minha cara Izabela.

O sol estava com preguiça de aparecer. Deixou as nuvens tomarem conta do céu, com seus flocos de algodão doce.

Maria assistia o acontecimento deitada no jardim dos girassois da vó materna Dona Ruth. Enquanto a avó preparava suco de caju e fritava bolinhos de chuva, Maria ficava desenhando no céu um urso, uma casa e até seu cachorro Dorival apareceu.

A menina de sete anos, estava com um vestido vermelho de bolinhas brancas. No cabelo ruivo, fitas vermelhas. Nos pés, sapatos de bonecas pretos. Para não fechar os olhos ao olhar para o céu usava os óculos escuros redondos da avó.

Dorival estava com ela, e corria para cada flor e enfiava o nariz em cada flor de girassol. Ficou com o nariz amarelo, amarelinho dos pólens e a cada espirrada jorrava ventos de pólem pelo jardim.

O sol continuava com a preguiça, as nuvens passeavam pelo céu e novas pinturas eram imaginadas pela pequena Maria.

Até a pausa para o lanche e a soneca da tarde.

- Vó! disse Maria coçando o pequeno olho enquanto se dirigia ao quarto.
- Diz minha neta.
- Me acorde quando o sol acordar da preguiça dele, tá bem?
Dona Ruth, riu e concordou com a cabeça e dando lhe um beijo na bochecha.

Dorival ficou deitado em cima do tapete da porta da cozinha, em frente ao jardim, atento ao despertar do preguiçoso sol.

assim termino o conto, um conto que conto para você e se quiser depois do sol dormir posso contar mais um.

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