quarta-feira, fevereiro 27, 2008

O mundo parou quando Maitê gritou. Ela estava dentro do trem e queria descer para pegar a única margarida do jardim da última estação, que fica na última cidade, antes de chegar na sua cidade. Lembrou da mãe que tem o mesmo nome da flor. Esta indo visitá-la, bateu saudade. O trem parou, ela desceu e correu em direção a flor. Da janela todos viram Maitê arrancando a margarida e a colocando num vidro de geléia vazio. De volta ao trem, ao colocar água no vidro, percebeu a visita de uma joaninha na flor. Delicada, fez com que o inseto vermelho de bolinhas pretas andasse até a ponta do seu dedo indicador. Já sentada, com a margarida no colo, abriu a janela colocou a mão para fora e a joaninha voou. Ainda olhando para fora, pediu para Deus, que a joaninha encontrasse uma outra margarida bonita igual a que ela estava levando para mãe. Pois a joaninha não podia ficar naquela a flor. A flor já tinha uma dona. Dona Margarida.

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